Poesia Além do Tempo
Curvado pelo próprio Cronos Soou as palavras que encantou o mundo, Oh! Digitalis Purpúrea, devotado sou Que de seus dedos de fadas escorram a Eufórbia helioscopia; E, que desse leite matutino possa abrir a porta que selaste. Espelhos do norte, hypericum perforatum dourados Liberta-me da Circala Lutetiana, Que através das lentes corpóreas, tragam do nada o próprio mundo, Emergido pela imagem refletida, através da charneira côncava; Foi preso pelos olhos de Nephalium Loganum. Banhado pelo caos e pelo tempo Uma forte e resplandecente luz surgira, E, da luz expandiu-se toda a criação. O Universo engoliu aquelas palavras E as facetas de luz se dividiram, Formando parte do Universo e mares. Estranhamente, incompreendido pelo homem Onde acreditar que o pai tempo Foram as faces das horas, Houve um soar de voz Sou a consciência que molda os níveis de objetividade, Sou o tempo, nada mais Por excelência e criatividade. O homem se levantou E, pela primeira vez, Soube compreender quem eras Antes,