Das Estrelas...
Essa dimensão, inclina o som e para o arco celeste estão
crivados nas oitavas e nos graus. De vibração a vibração usa a memória gravada
desde os primeiros sinais de colapsos gravitacionais, onde as espirais como as Magalhães
foram imergidas.
Estruturada em formatos espirais carregam o dna de
primeira obra e que nela pode estar gravada uma sintonia da
física molecular do espaço. Nessa sincronia, onde sua forma criou irregularidades
morfológicas, trouxe também gases que servem para a civilidade. Essa coesão,
mantém as novas e dispersa as mais antigas para outras dimensões traçando
geometricamente sua casa e varrendo de suas orlas outros trabalhos, que por sua
vez, sempre reiniciam. Mantendo o aglomerado das mais antigas em centenas para
criar outras realidades, como um código chave, onde suas capacidades de anos
luz tornam-se as espirais em longo tempo.
Nas pernas da tarântula, onde os tendões inclinam-se aos
pontos de oeste a leste, e de norte a sul estouram as supernovas, sua escala
celeste trabalha a casa 6 e a raiz que simbolicamente, redesenha a coluna
espinal humana, contendo a morfologia 33.
Sendo a realidade universal dos números e neles não cabem
outra forma, a não ser a verdade, são neles e irracionalmente neles, gravados a
essência do Divino. Seu grau em dimensão, seu tempo em anos luz, seu espectro
em visibilidade, sua declinação reta e axial, a forma como nos conectamos com a
realidade feita, criada e elaborada.
Seus corpos carregam a diversidade da vida em luz e que por
nebulosas, tornam-se os pilares da criação.
E, se a vida é a essência dos gases, poeiras estelares e
luz, a matéria de vida pura carrega a imagem reflexiva das nuvens e que por
elas, imergidos em sua matéria sem forma aparente, são as almas gravadas dos
números que os dedos divinos tocaram.
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