Rosas de Maat
Rosas de Maat
Rosas de Maat
A face oculta de Vênus,
onde toda justiça, ordem e verdade exala!
Na face oculta de Vênus, onde toda justiça, ordem e verdade
exalam, manifesta-se uma intercomunicação cósmica de oitavas. Essa
comunicação se escala de uma parte a outra em luz, tecida por aglomerados de
luz e sombras, recriando a força existente do tempo. A superfície de Vênus,
pressionada noventa vezes mais que a da Terra, alimenta a ordem com o
símbolo idealizado do número 96.
O planeta está repleto de dióxido de carbono e enxofre,
liberando e exalando gotículas de ácido sulfúrico. Seu manto, permeado
por olfato e espinhos, permite que de seus montes se elevem das planícies a
força retrógrada associada às poderosas mãos de Cronos.
Vênus é desafiada a reter seu calor por Ares, numa mistura
de retidão, invertida em seu eixo como um sacrifício dado pelos deuses, ao
carregar uma doutrina singular. Seu tempo é imerso por Mercúrio, retrabalhando
o caduceu tridimensional e recuando aos planos de volume da própria face
venusiana. Nessa tripla força, atua com a velocidade rotacional da Lua,
aproximadamente 1,022, mantendo uma inclinação relativa e gravidade
distinta em relação à Terra.
Toda a estrutura do universo se baseia numa inter-relatividade,
onde cada peça move-se em direção exata, no feixe preciso de luz e sombra. Essa
relação resulta de uma interatividade baseada no deus relativo de antecedência,
percurso e pós, em proporções que se reconectam perfeitamente.
A maestria de Vênus está em sua luz energética, onde a
geometria celeste move-se com precisão segundo o ângulo do Sol. Cada ponto e
cada vírgula representam a distribuição de volume, densidade, diâmetro,
gravidade, rotação e distância.
A virtude de cada tempo multiplica-se por 8 em relação ao
período terrestre, dobrando esse valor inicialmente por três vezes,
sempre atento a doutrina mercuriana e dividindo pelo que chamamos de divisões
do tempo e retrocessos. A ordem retrógrada manifesta-se no número -243,
onde o 9 é sempre desafiado pelo 6.
As Rosas de Maat florescem na fronteira invisível, onde cada
pétala é um fractal de possibilidades cósmicas. Neste cenário, os ventos
venusianos sussurram fórmulas ante tempo, moldando espirais que dialogam
com os arquétipos planetários. Do silêncio da atmosfera às vibrantes nuvens
calóricas transformam-se, em verbo alquímico; o verbo que transmuta o chumbo
da dúvida na prata da revelação.
Entre crateras e vales ocultos, o ciclo do tempo retrocede e
avança, reinventando-se, a cada pulsar do núcleo incandescente, enquanto plumas
de ácido ascendem como oferendas aos antigos juízes do cosmo. A luz, filtrada
pelas nuvens sulfúricas, desenha arabescos dourados sobre a superfície, selando
pactos com a matemática sagrada das esferas.
O destino venusiano não é apenas o reflexo do passado, mas a
promessa de um renascimento dinâmico, onde justiça e harmonia dançam sob a
regência das Rosas de Maat, toda existência é medida, pesada e renovada
— e, na balança invisível, cada escolha ecoa entre mundos, abrindo portais para
novas oitavas de ordem e mistério.
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