Nindarana
Nindarana
No entardecer da luz
prateada
Sois a filha do tempo e alada como as antigas serpentes,
descortinarás em seu verbo, da forma como queríeis, no tempo que precisar. Pois,
és regida no ante tempo, dominada por Hermes, aquecida por Hélios e enrubescida
por todas as pétalas de fogo ardentes! Vênus.
Na tábua que foste escrita, estava sob o céu babilônico,
sete meses, no sétimo dia e na sétima hora. A ideia que a construiu foi
notória, a luz que marcaste com rigor. Porém, não a luz materializada, mas inflamada
pelas vias celestes; na quinquagésima nona esfera. Esses anéis
eletromagnéticos percorrem as suas vias e vice-versa, para construir a existência
binária em conjunção com os seus hemisférios; direito, exalando da rosa os
hertz que correspondem a força bruta de Alpha e do esquerdo, a força bruta de Beta.
A cognição lógica do tempo, onde de seu lado que fomenta as divisões são dadas a Hermes.
***
Suas ondas de luz em comprimento trabalham complexamente com
o seu ângulo, nas quais olhando de baixo para cima se relaciona com o
pôr-do-sol. Seu eixo central, na qual dominada pelo aferro amor a Hélio o
rodeia resplandecente em sua fúria ácida.
Jazida por dióxido de carbono enfurece aos prantos, lacrimejando
ácido sulfúrico.
Vênus, em sua simetria rosácea busca o equilíbrio bruto das
forças celestes em complacência com todos os outros astros. A ideia; como é acima
é abaixo, não se diz respeito à gravidade, mas como funciona cada parte
de um tecido.
Para trabalhar um órgão, isso, foi perfeitamente
planejado. Sendo um pequeno universo, carregais dentro de si, todos os astros. Cabe,
cada um, conhecer o seu mestre, seu mensageiro e a rosa.
Pegue 1 ano sideral; tempo medido pela circunferência com
um ponto de sua órbita, na referência das estrelas e multiplique por 8. Divida
por 5.
Pegue o mesmo tempo e multiplique pelo dobro.
Novamente, o mesmo tempo e multiplique por hora/24; dividindo
em seguida por 150
O tempo ilusório da vida estigmatizado pelos rios; nas
aventuras de Héracles, quando desviou o curso das águas.
Hermes; o mercuriano, mantém o binário em seus dois lados
hemisféricos, trabalhando metade desse tempo na luz enquanto o outro em seu véu
negro traslada a energia viva de Hélio. Levando-a para Vênus como uma prova de
seu amor eterno. Ela, por sua vez, retransmite esse amor celeste e partilha com
os anéis esféricos na medida que os raios de estreito canais se alongam para
juntar com outros nas descargas elétricas.
Essa energia vibra e canta na imensidão venusiana como as
canções de amor a Hélio. Dançando ao seu redor lentamente, para que em sua
inclinação torne-a receptiva dessas uniões astrais; dos raios x.
Esses raios; as camadas quinquagésima oitava a sessenta
oitava, a deusa trabalha o tempo celeste. Para o tempo terrestre a união da
Terra é retransmitida às camadas acima de cem.
No álbum; Rosas de Maat estará as equações.
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