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Novidade Filosófica!

Acheron

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Nas Profundezas de Acheron As orlas inferiores   Porque tudo que levo é o meu silêncio e perpetuado entre os ecos de meu próprio herói, ouço bradar acima de mim, as vozes que no além irei deixar como memórias vivas...   Senti preso em meus cabelos, um alfinete que mesclava a dura forma fractal dos gelos, mãos que suavemente me penteavam, mas que ao mesmo tempo, me lavavam, deixando no rosto a palidez que outrora entre as chamas queimou-me. A quietude das orlas inferiores das brumas, o silêncio que me fez jurar para que pudesse ser levada ao submerso rio. As divisões de mundos já haviam sido feitas, o silêncio havia sido pago. Não pude soar com a voz de minhas cordas, mas nos meus olhos ainda havia preço. Eu vi e senti as profundezas tomarem-me, queria gritar com a alma, expressar a loucura das orlas, das camadas que me envolviam, do apreço, das chamas que me devoravam, das águas que se misturavam entre as três temperaturas , todas ao mesmo tempo. Entravam sobre as ...

Ruptura

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RUPTURA A sensação não pareceu confortável, semelhava angustiante, medidora, aterradora. Senti uma enorme fenda que se abriu diante de mim sem conseguir alterar o comando de tudo que eu via e que sentia tão bravamente. Gabriel vinha com a devida permissão e recolhia as almas que tinham iniciado o processo da morte, mas havia àquelas nas quais Ele não podia levar. Uma dor se apossou dentro de mim, então compreendi a recusa de ter que levá-los. Um mestre estava a frente de todas as pessoas do mundo e minha alma conseguia comungar com aquele homem. Ele dizia tudo sobre os mistérios da vida e do último suspiro, nas quais eu não poderia revelar. Uma instrução de que isso, era algo na qual cada um deve buscar. Durante os seus ensinamentos, ele dizia que vivemos num plano materialista e fora do termo pacífico, onde experimentar da dor, andar sob as chamas do fogo de nosso próprio inferno, perder um bem precioso são lições primorosas e não uma ofensa, ou uma maldade a nós. Esta, é a nossa form...

A Prisioneira das Sombras

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Coronéis, soldados, anfitriões de todas as partes do mundo dando uma salva de palmas para os musicistas que fariam a festa dar vida aos ouvidos de todos. As pessoas tinham acomodados de forma circular com os mais nobres vestidos e vestimentas da época. Os trajes a rigor foram alvos das fotografias sucessoras que renderam um espaço no mundo da moda. Em meados de doze ou quinze anos construíram algo que se dissesse brandura iria tornar uma palavra longínqua nas mãos dos arquitetos. Toda a estrutura do salão tinha suas riquezas ornamentais feitas pelas mãos de grandes artistas. Em especial o que tinha dado vida ao teto com tamanha realeza em cores. As enormes colunas sustentando as decorações gigantescas de gesso redesenhando como se fossem rosas ao vento. Os gigantescos lustres dourados que reluziam ao retrocesso de cada luminosidade e a formosura da cúpula que se estendia por mais de setenta metros. O salão fora preparado para as danças típicas e das óperas. Antes de inic...