Novidade Filosófica!
Circe
CIRCE - Filha do Sol
Descansa sob um ponto, toda de luz o seu código, escondido e
imerso na escuridão. Circe, a deusa da ilha do sol. Entrelaçada com a sentença
dual do homem; sentença essa que faz dele a natureza mais elevada ou a mais
ínfera.
Estando possuindo a ilha do sol, ela espera novos guerreiros
e aventureiros para delimitar o seu curso, pois, há limites entre os seus
visitantes e a sua generosidade. Nem sempre, sua forma de recepcionar leva-os
para conhecer o interior de sua morada. O sulco exteriorizado de seus venenos
delimita a passagem desses guerreiros e assim, toda a síntese antes imaginada
recua e morre. Síntese, que por suas mãos são feitas e impregnadas pela força
de sua vontade e determinação causando a decídua. Circe, vence a batalha
por sua decisão, pelo código não compilado e por um feixe de luz reprimido
antes das duas colunas serem elaboradas. Colunas nas quais dançam as espirais.
Um guerreiro sábio, mas equívoco, Ulisses. O herói que
providenciou a metade dos seus homens para visitar a deusa, sustentou-se, de
que ela os abrigaria. E, certo disso, ela sobreporia a outra metade e ambos
festejariam no interior da ilha do sol para espiar o segredo na qual ela
possuía.
Circe mantinha o segredo, ela era o cálice que transformaria
em vinho, mas não havia nenhuma forma de conhecer o seu segredo, porque antes
de professá-los, ela os devorava, abarcava-os de uma só vez, transformados por
iguais pontos de luz que iam e vinham de acordo com a sua vontade, talvez, por
magia, talvez, por força. Tal força que empenhada pela alegria do sol
deixavam-nos a ouvir o som que ao cantarolar traziam estrondos melódicos
que atravessavam as suas frontes e penetravam o fundo da alma de cada ponto de
luz.
Transformados em grãos de luz ela oferecia a outra metade
para concluir o desejo que antes ordenado por Ulisses fosse surtir.
Ulisses, descansara sem vontade, por ela ter o traído ou
envenenado, sentiu-se arremessado num campo de batalha, forjado a lutar consigo
mesmo para vencê-la, descobrir o seu segredo e terminar a sua missão.
Esquecido do detalhe de Circe que ao descobrir o segredo da
ilha, morreria. Mas, surgiria após as duas colunas de fogo dançarem em espiral.
Ele teria uma única chance, porque entrou naquela batalha, e não teria volta. Daquele
ponto em diante, a guerra já tinha se iniciado. Ele teria que descobrir o
segredo que ela guardava em seu cálice. Pois, nada seria ou foi igual em todas
as batalhas que havia conhecido.
Ulisses percebera que os homens que enviou fora tragado por
sua luz. Ele a seduziu para que adormecesse, ela jamais deixaria de protelar o
seu serviço como guardiã da ilha do sol. Mesmo adormecida daria andamento e o
seu exército de homens descobriria a essência de morte.
Então, repousou sobre ela para que a clemência de ambos
fosse despertar nela a sutileza da compaixão.
Ela certamente, traria o seu poder por misericórdia e por
essa indulgência atentava-lhe impor que a sua magia era a força da ilha e não
apenas dela, ela era o ponto na qual ele jamais pudesse tocar, se tocasse
jamais seria o mesmo. Então, o veneno que surtia era mais por determinação do
que por força.
Às vezes, a sondagem de homens enviados pelos heróis era engolida
e ela mantinha o segredo devorando-os, para transformá-los em apenas um.
Em completude da sua força ela transformava-os em um único homem guerreiro ou
em uma única mulher simbolizando a deusa que venceu a força da ilha do sol.
Repousada em sua base, ela expelia outros seres como ela. E,
o segredo que ela mantinha dentro da ilha permanecia.
Sendo filha do Sol e do Oceano, ela mantinha a força, a
determinação, o alento, a seiva, o assentamento e os gases que nutriam e outros
que destruíam. Sendo assim, a sua arma; a feitiçaria, era o ponto chave na qual
ninguém atravessava sem ser transformado, nutrido ou destruído. Por essência ela
encorajava a vida, mas nenhum dos guerreiros que procurou por conhecer o seu
segredo levou-os consigo, porque antes de serem transformados na ilha passavam
pela luz que emanava do seu ventre, se banhavam nas água do esquecimento e
ressurgia em um novo ser.
Ulisses tivera que lutar consigo mesmo e transformado por
litanias ouviu o seu próprio eco. Não por encantamento, mas por fórmulas
prescritas, nas quais foi redigida por mão celestiais e que nesse código o
deferiu como o que sobreviveu para levar adiante a fórmula da fertilidade, em
suas viagens abarcando com seus guerreiros imaginários a força e a determinação
da deusa em deixá-lo ir apenas quando ela o expeliu-os em um único tripulante.
O ser personificado.
Após expeli-lo, trouxera às bases da ilha um novo herói. O condutor.
Nessa força híbrida Ulisses desembarcaria em outras margens e ele levaria as
sementes e os grãos antes transformados por luz que semeados brotariam novos
guerreiros. Ela descansaria na ilha do sol até que se completasse o ciclo
hexagonal, as noventa e seis fórmulas, e as doze constelações.