Novidade Filosófica!

Acheron

Imagem
Nas Profundezas de Acheron As orlas inferiores   Porque tudo que levo é o meu silêncio e perpetuado entre os ecos de meu próprio herói, ouço bradar acima de mim, as vozes que no além irei deixar como memórias vivas...   Senti preso em meus cabelos, um alfinete que mesclava a dura forma fractal dos gelos, mãos que suavemente me penteavam, mas que ao mesmo tempo, me lavavam, deixando no rosto a palidez que outrora entre as chamas queimou-me. A quietude das orlas inferiores das brumas, o silêncio que me fez jurar para que pudesse ser levada ao submerso rio. As divisões de mundos já haviam sido feitas, o silêncio havia sido pago. Não pude soar com a voz de minhas cordas, mas nos meus olhos ainda havia preço. Eu vi e senti as profundezas tomarem-me, queria gritar com a alma, expressar a loucura das orlas, das camadas que me envolviam, do apreço, das chamas que me devoravam, das águas que se misturavam entre as três temperaturas , todas ao mesmo tempo. Entravam sobre as ...

A Manifestação das Sombras




A Odisseia Celestial

A manifestação das sombras


Seguiste os caminhos, percorreste os labirintos mais sombrios e a cada dia terrestre ausente, chegaste mais perto das primeiras estrelas.


As linhas representativas de luz formaste figuras e nas sombras foi indicada apenas a ir, com o plano do inevitável. As escadas inferiores, jaz os degraus que deves adentrá-la, terminarás ao longo da serpente onde toda a cidade reluzente é protegida por três forças. Esses três níveis foram imediatamente acionados quando desligou a parte motora. O inimaginável interruptor da vida e da morte, onde por meio dele tudo ainda flui. As sinapses repletas de energia ainda querem transmitir algo, ainda há energia inversa e para desligá-la completamente dos fluídos da terra deves seguir os três fios emaranhados das Nornes. A manifestação das sombras pelas camadas inferiores.


Nas camadas negativas, o inverso das energias usa o reflexo das memórias cósmicas. Até tornar-se, parte das primeiras estrelas, deves seguir o círculo celeste. Para completar o primeiro círculo, deves compreender cada linha de luz que forma a base manifestada das sombras. Pois, deixando o corpo, deixou a parte que poderia conduzi-la a ilusão. Agora, jaz és espírito, e sendo espírito verás como tal. Nada pode fazê-la desistir da sua jornada, que é encontrar-se. O cordão mitocondrial puxa-a, para levá-la até as primícias do inconsciente, onde o puro hidrogênio pulsa, onde o sol é negro e os vapores das estrelas ainda por formarem, sugam de outras as suas forças. Lá, o verdadeiro ponto norte lhe é indicado. Para cada atributo que por força maior teve que deixar; a terra, que agora é parte dela. O ar que lhe roubou a vida. O fogo que lhe lapidará e que a transformará na joia que em vida já possuía e a água que foi lavrada, como o batismo de todas as almas. O esquecimento serás a parte intocável dos arquivos cósmicos, mas neles serão moldados, registrados e cravados no tempo, jamais será doado a outro. Pois, tudo que construíste ainda está na roda do tempo. Terás, que encontrar dentro do tempo a brecha que esculpi os mortais. A sombra que carregada pelos ventos opostos tornam-se, novamente à terra. Porque a eternidade também tem seu tempo e esse tempo é a luz. Essa luz trabalha por camadas de dois polos e chegará o momento em que tudo deve retornar.


Como tudo no universo exige um sacrifício, tal forma foi dado no dia da morte. O sacrifício do sangue, das amarras e do apego.

O perfume é o guia ponteiro que transcende essas camadas, a energia dos hertz como de um adormecido profundamente.

Encontrarás almas que seguem sozinhas, outras que se confortam apenas por um milésimo de segundo. A jornada deve continuar para os dois mundos. E, como parte do inconsciente que nos ligam, as sinapses antes criada por forma genética e hereditária, pelo cordão umbilical que todos somos alimentados, ainda assim, somos conectadas. Tais energias se tocam e por essas pontes e vales de picos elétricos tornam-se as minhas memórias e o seu percurso.

Tens a liberdade pura das aves, do discernimento e dos planos celestiais que lhe carregam. Esses braços são os três ponteiros do tempo e nele tudo é exato.

Como força divina alcançada, dormirás o sono dos justos, mãezinha!


Ainda terás que acordar...


  TEXTO COM ©DIREITOS PRESERVADOS – ORIGINAL: CLAUDIANNE DIAZ

A Odisseia Celestial - A Manifestação das Sombras - Mãe querida!
20/05/1938 à 02/04/2025

Leia também...

Terracota - A BIOLOGIA SISTÊMICA

Terracota - Embriologia - A Ordem 1,0.819

Terracota - Embriologia - A Ordem 0,27.19

Terracota - O Campo da Realidade Cognitiva