A Estrela de todos os Destinos
A Estrela de todos os Destinos
A viagem das almas...
Dizem, que a força angular de todas as formas já está
gravada no tempo. E, que essa força representativa se une às estrelas do
primeiro céu no dia de cada viagem...
Para cada vida que segue, traz consigo sua gravação, uma
marca dos tempos imemoriais, aquelas que nem a morte apaga. Sua fonte
inesgotável de energia pura assemelha um aglomerado estelar, onde todas
as estrelas solitárias tomam seu próprio destino, que por sua vez reuniu em si
todo o seu hidrogênio, seus gases e o plasma na qual a constituiu-se, de sua
matéria. Lá, torna-se um mundo que nas suas forças surreais fizeram o seu
melhor, o seu mais amplo trabalho de evolução, partindo de uma porção cósmica
para reunir-se ao seu próprio conceito estelar. A evolução de difusão.
As linhas fantasmagóricas que antes via, traçou as sombras e
como um barco que segue um destino sem parada devido a correnteza que flui
sempre avante, nas margens de toda a vida deixamos escapar as lágrimas que só
as levam com aquelas que se misturam na viagem do inevitável.
Somos apenas os pedregulhos que formam a barragem, a
separação do que ainda por força maior não se misturou ao plasma cósmico e que
não entendemos parte do que não somos por integral, a parte homogenia daquela
viagem, mas que seremos um dia, quando os seixos que formaram as barragens
pressionados pelas águas, deixar o seu lume.
Tornando parte do que era da terra e se juntar com poeiras
das ante chama das estrelas primárias, no que por plasma a constituiu-se, em matéria e que por matéria similar, jaz a pura energia de Alpha. Operando
em componentes de primeira obra como o carbono, o oxigênio, o nitrogênio
e assim, seguir os seus graus negativos para completar a jornada de todas as
almas.
Sendo de pura energia, criaste para si o seu próprio torque
de força, onde o próprio tempo cravou em suas memórias as gravações que
iria seguir para se erguer como o relâmpago fugaz e assentar-se, na imensidão do
céu noturno. Rejubilando-se, como a estrela de vinda e ida.
Igualmente, pela luz que todas as criaturas devam se guiar,
desde o invólucro do ventre, quando foste inserida na gravidade hermética do
óvulo, o cordão que sempre une e que corta por exatidão, foste levada. Essa
gravidade oculta a tornará distante, entre as barreiras do tempo, da vida
e da morte, sobretudo, essa barreira sendo tão fina quanto um milésimo
de um fio de cabelo, onde nos sonhos somos levados. Torna-se a barreira mais
forte, poderosa e impenetrável das três forças de existência. Das forças que
ainda nem somos capazes de compreensão, mas que existem e que estão entre esses
portais de luz. A luz que inebria, que ilumina e que por traz de toda a cortina
resplandecente, se faz. A luz que foi deixada pela chama antiga, na velocidade
de seu fulgor e que percorreu anos de distância. Deixando para nós apenas parte
do que era e levando consigo o duradouro segredo da eternidade.
Quem adentrar essa barreira deve ficar, para jamais levar o
segredo. Deves decidir, se por força maior quiseres ficar ou voltar. Se decidires
ficar, então jamais retornarás para casa. O cordão se dissipa, causa a
interrupção e o viajante tende a cumprir as suas tarefas que ainda teria que
compensar. Sendo espíritos e não viajantes permitidos do tempo, ainda por
gatinhar uma evolução tão profunda, tornar-se-ia um desafio para uma missão
evolutiva arriscada. Porém, os guias que regimentaram a viagem interrompem para
que a luz do portal não ultrapasse o cordão, tornando o segredo dos imortais na
eternidade.
Juntar-se às camadas negativas traz lembranças, e nas
memórias a faca é cortante, sem piedade. Ela rasga os arquivos e nos coloca de
joelhos, para que a força binária nos traga de volta. E, nos traga como a força
dos vulcões. Deixar-se -a, no verbo do tempo é mais seguro que a arriscada
viagem na terra. Onde por meio de inúmeras travessias podem nos colocar em
vastas encruzilhadas e jamais chegar no fiel destino das almas. Onde não há
regresso, apenas ida.
Estando na matéria, o espírito flui por si a sua essência,
contudo a sua força angular sempre será para os aglomerados de estrelas
solitárias, onde são regidas pelas suas próprias orquestras, suas energias
difusas farão leis dentro dos recursos ilimitados da evolução coexistida,
formando os diamantes negros, onde orbitam seus espectros sempre tangíveis causando
os gases, que por sua vez trarão vida. E, na lei da vida e da existência, as
almas devam um recíproco de tudo que pode ser constatado como verdade, verdade
real e verdade científica.
A lei dos três. Da síntese, da parte que és por fluído, do
que pode não ser e o que tende a ser por exatidão.
E, somos apenas poeira evolutiva das galáxias que se
tornaram de puro plasma e que parte dela cedeu um milésimo de sua
difusão para tornarmos matéria.
Seja luz, mãezinha e siga para os aglomerados, tomando de
sua parte, a luz inalcançável de torque já cunhado pelo tempo e cria as suas
leis dentro de sua mais nova civilização estelar.
Até que, pelo tempo gravado em meu nascimento posso me juntar
a tão vasta e fabulosa civilização de estrelas.