Novidade Filosófica!

Asgard

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Asgard     Como em todos os reinos exige um sacrifício, no reino de Asgard não é diferente. Pois, quem observa as runas, compreende também que não são simples acessos. Nelas, estão guardados os mistérios e engendrados nesses mistérios estão escondidas as fórmulas. O sacrifício é exigido para iniciar qualquer coisa no universo, e deste ponto a jornada em Asgard inicia-se com a runa; Gebo . Essa runa determina o sacrifício, porém, tal sacrifício pode ser usado com a medida correta . Essa medida esconde-se dentro do próprio homem e com os quatro códigos da natureza. O buscador deve compreender que suas polaridades exercem duas forças, dois polos e às vezes, durante os quatro pontos principais, deve-se saber como usar a runa; Jera . Pois, se trata de um ponto de fusão em que o viajante vai passar para a casa seguinte, unindo nele o feminino ou o masculino . Essas passagens são lançadas entre nodos e seu ponto cardeal po...

A Deusa e o Canto da Origem




A DEUSA E O CANTO DA ORIGEM

 

A harmonia pulsa em seu nucléolo onde por meio do som acústico cria as vibrações formando os éolos e deles trazem e levam poeiras, centeias vivas da carne originando o homem.

Mediante a criação divina na matéria pura, a deusa continua a melodiar. O gemido crepuscular da voz timbra em tons leves e pesados o serpentear da enorme cobra.

Em seu umbigo cita as leis e dela desdobra a linha de ouro do tempo, que por intermédio da força pulsante gira o quinhão.

Ela então, jamais parou de cantar e cada melodia decodifica a sua mensagem divina, dando por origem a criação de todas as coisas vivas ou inanimadas. Na teia que dorme lança a linha e nela impregna com o toque da sua unha, na qual infecta de tempo. A forma como doa para o universo torna a ela para que ninguém possa descobri-la.

O canto ainda que por todo o tempo vibra e que nela está engendrado a sua forma. Ela o chama de momento, uma passagem livre no vácuo e que naquele espaço ela deixa desenrolar. Lá, impregnado pelo andamento silencioso se nutre do cordão que ela deixa ser embebida, mais tarde, da síntese que se nutriu o envenena.

Ela os ama e ela os ceifa.

De volta ao seio ela continua a cantar, o som da vida em movimento, oscilatório, vibrante e destemido. Pulsa e repulsa, leva e traz consigo a força da serpente desfragmentada, para elevar-se de onde parou. Dali, se ergue novamente em períodos de gestação. As replicações antes integrada, se desintegra e de volta ao quinhão repousa.

A escuridão da matéria, a cor pura onde se flui a divindade, o véu de todos os segredos contidos e irrevelados. Lá se envolve e desenvolve por exatidão, cumplicidade da forma mais sutil de vida e perfeição. Onde, por meio de todo o mistério das coisas a molécula do próprio tempo os doam.

Sentem, e por harmonia devolvem o que sentiram, uma forma fenomenal de som.

Ao desenrolar do primeiro impacto da arte na melodia o quinhão inicia a vida.

A serpente vibra e nela desenrola o código. Mensagem que lhe é atribuída por originalidade, exclusiva e que o torna uno naquele algoritmo.

Pois, essa chave é a mensagem assoprada da deusa e que no homem o agregou. Ele, o homem possuidor da chave oculta, na qual antes foi revelado na origem da escuridão da matéria pura, o levou até ao rio da água energizada da mente criadora que apagou e reascendeu em seu lugar a chama do éter. Para que o segredo dela fosse mantido.

O sopro do ar, a água no núcleo, a energia da serpente e a centelha viva deu-lhe a base da mensagem ionizada e magnetizada dele sendo um ser racional e que por meio da mente criada pudesse copiá-la. Um método na qual o homem cria, inventa e idealiza. Contudo, a forma na qual se cria algo, dela já é a matriz.

O canto da deusa originou tudo e mantém, e sem a sua harmonia celeste nada poderia existir. Pois, a vida é o canto, a melodia que vibra e pulsa.

Às vezes, no crepúsculo das horas gemendo por ingratidão aos homens que criara com amor e perfeição, chora. E, mesmo sentindo as forças imanentes de destruição emana, oscila e continua para concluir o renascimento e assim, gerar os gases que porvindoura os nutrirão. Dá-lhe novamente a estrela que ressurgindo do seu núcleo renasça um novo mundo. Como o miolo da rosa sendo esmiuçado de dentro para fora e novamente, até que conclua as limalhas de sua esfera.

Porque a deusa nos ama e dela está o código da vida no universo.

Transmitir amor é a forma que ela trabalha, e não há outra forma de abrir o invólucro da rosa.

Quando a vibração sossegar, em seu núcleo e na sua criação da centeia viva que é o homem então, ela desistirá, deixando a matéria pura tomar forma e engolir a sua teia.

Entregará a chave do tempo e tudo que terá será um único gemido do caos.



 Original: Claudianne Diaz

Texto com ©DIREITOS AUTORAIS

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