Os Doze Trabalhos

A DEUSA E OS TRIBUTOS DE LEIS
Numa esfera terrestre como esta é difícil acessar outras dimensões, a
não ser por efeito de mantras. Além, do que o mundo visível nos mostra, em
meios à bolhas de verdades encobertas e mentiras expostas, escondido, por trás
do véu da deusa está a verdade sendo nutrida pelas sombras, pelo meio, por
entre o ponto que gira, progride, reprocessa e volta ao eixo.
Antes da terra ser povoada e nela existindo o vazio primitivo, onde os
recursos dela sendo transformados em deuses de carne e ossos. Havia o tão ponto
subestimado e crucial ponto, na qual foi designado pelo poder umbilical que
injetou as forças e encorou a gravidade. Essa força subestimada e transformada
mais tarde por peso, grau e medida até no entendimento desmerecedor de
mercenários que transformavam atos divinos em propriedade. — Em seu ponto
iniciativo de vida existiu o primitivo precursor ser que depredaria partes do
nível mais profundo em questões inteiramente irreversíveis? A resposta foi sim.
Tudo no espaço tempo deixado para o homem cuidar, transformar e viver
no sentido de existir foi para o seu sustento e não para o seu pivô. A sustentabilidade
em uso geográfico foi e é as bases que o homem vê como expansão, direito e domínio.
Mas, a dilatação das leis em questões superiores sempre se manteve em uniforme
controle. Porque com a sua destruição, os tributos de leis os destroem por
efeito cognitivo.
Os antigos gregos já conheciam as leis de tributos nas quais emergem do
mundo colocando Níobe como mãe de quatorze filhos. Sendo metade mulheres, o
equilíbrio do universo, onde os homens sendo o ponto chave de punição ao homem
encarnado. E, mesmo sendo parte da ira dos outros deuses contraiu a cólera ao
mundo por meio do desequilíbrio emocional, o gatilho das eras. Com o pranto, ao
ver os filhos mortos, chorou. Desencadeou a ira e todos os seus atributos, mas
com a magnitude de mãe, tornou-se piedosa por uma ocasião fracionada de tempo. Onde
as suas oscilações refletem o nove.
O umbigo do mundo. O início, o resete.
Naquele ponto emergido sincronizou o período de gestação, onde por
força criadora e desesperada de mãe voltou-se aninhar em seu manto de amor, de
carinho, de cuidado. Seu amor não bastaria para o mundo que se erguia cruel,
então, quando chegasse ao ponto de brotar, ela permitiria o corte dado no
cordão, onde se desligaria de seu afeto, para sentir novamente as forças da
ira, do tempo, do extermínio, da cólera, da ingratidão.
A deusa e os seus atributos de leis perpetuaram-se na esfera do
universo, onde a sua longitude e latitude segregada de magnitude, estão acima
da gravidade, do alcance dos homens. Se tocarem, se rompe e o big bang aciona
como parte da sua ira. Esse, foi o tributo de uma das suas leis. A lei do uno.
O choque ao ver os filhos mortos deixou-a paralisada por nove dias. Em completude
de tempo e razão, as oscilações do eixo da terra ocasionando os nove metros a
um fator de aproximadamente dezoito anos. É um período de recriação terrestre e
excepcional, sendo o ventre gestante da deusa que nos compõe em períodos
fracionado de espaço tempo. Que por meio dela nos faz acreditar na existência. Não
foi vencida, jamais foi. O seu ventre acolhe o poder de todos os minerais da
terra e ela assume-os pelo tempo que quer.
O homem chega nos limites que o tempo lhe dispõe, sem compreender de
fato, que o ar que retira dela é o mesmo ar que respira. Se no proveito dela
lhe caberia o mesmo sustento que os tira. Ela permite, mas puni.
Para a morte dos filhos a deusa chora até hoje no monte Sípilo. Lá não
há estações que possam parar o seu pranto. Todavia, a água que escorre dos seus
olhos é a mesma água que bravamente satisfaz o sedento. A água dos rios doce
que se jorram em outros canais fluviais do mundo. E, que no nível metamorfoseado
dela a âncora desceu, aumentando o seu custo em base de sustento.
A pedra simbolizando a perda, o sofrimento e o sepultamento do universo
em reprocesso. Porém, quando a alavanca do eixo terrestre quase coincide com a circunferência,
ela oscila. E, nas oscilações o homem existe. Esse tempo em grandes proporções,
nas quais ele o chama de vida. Ele altera diversas ocasiões em que o próprio
universo o colocaria na posição exata de harmonia.
Por opiniões inteiramente que se levam ao um patrimônio hostil. Porque a
responsabilidade do mundo não está nas mãos de um por cento do universo, mas na
força que faz a manivela girar. O equilíbrio, a equidade e a justiça.
A deusa perdoa em processos de oscilações, onde o seu tempo em que se
paralisou ao ver a morte da sua criação, chorou. Contudo, o universo,
desabilita o cordão que o uni. Os tributos de lei da deusa são porvindouros e a
estrela que surge de setenta em setenta anos ainda são partes da sua gestação
na qual foi conhecida por tragédia divina.
Sua prepotência levou a morte dos filhos, mas para cada um deles cravou
a sua força em magnitude. A força criadora do tempo que cria e destrói. — Quem
venceu? — O desgaste da mediocridade humana, que nasceu e criou raízes nos
homens? — Os delirantes poderes e classes que se mortificam enclausurados por
ganância, ambição e cupidez? A resposta seria melhor dada ao discernimento de
cada um. Porque fazendo o que quer fazer, jaz o seu tempo sendo medido em peso,
grau e força na qual tudo e todos irão.
Emergir da deusa a força criadora de poder dado na qual dela é inserido
o código que permite ao homem nascer, mas permite por meio dela morrer.
O universo foi um dos seus filhos, as oscilações o seu modo de existência
e o seu eixo, a sua punição. E, para selar a circunferência deixou o código
sagrado e secreto, nas quais os pensadores do tempo conseguem decifrá-los. Essa
chave não traz consigo a ira, apenas o amor e a providência.
E, por meio dela terás a imortalidade.
Essa é a lei da deusa.
Original: Claudianne Diaz
Texto com ©DIREITOS AUTORAIS