Novidade Filosófica!

Acheron

Imagem
Nas Profundezas de Acheron As orlas inferiores   Porque tudo que levo é o meu silêncio e perpetuado entre os ecos de meu próprio herói, ouço bradar acima de mim, as vozes que no além irei deixar como memórias vivas...   Senti preso em meus cabelos, um alfinete que mesclava a dura forma fractal dos gelos, mãos que suavemente me penteavam, mas que ao mesmo tempo, me lavavam, deixando no rosto a palidez que outrora entre as chamas queimou-me. A quietude das orlas inferiores das brumas, o silêncio que me fez jurar para que pudesse ser levada ao submerso rio. As divisões de mundos já haviam sido feitas, o silêncio havia sido pago. Não pude soar com a voz de minhas cordas, mas nos meus olhos ainda havia preço. Eu vi e senti as profundezas tomarem-me, queria gritar com a alma, expressar a loucura das orlas, das camadas que me envolviam, do apreço, das chamas que me devoravam, das águas que se misturavam entre as três temperaturas , todas ao mesmo tempo. Entravam sobre as ...

A Prisioneira das Sombras




CLUBE DE AUTORES


Tudo se inicia quarenta anos antes do nascimento de Aiyra. Quando ainda seu bisavô xamã era vivo e liderava uma vila inteira de índios descendentes de aruaque.

Um coronel se muda para a vila das aldeias Baníua e se instala por acordo capitalista. A paz que reinava terminou e uma guerra entre eles começou. A resistência dos índios em lutar por suas terras transformou tudo ao redor e em cada vida que ali permanecia.

A história é ambientada na região norte do país e na era nacionalista. O país passa por várias transições sociais e políticas. Pela questão religiosa que foi um marco na trama e pela derrocada economia.

No período da crise que estourava a era romântica depressiva teve os treze generais que assinaram o documento para existir equilíbrio e idealismo na sociedade. Mas, durante e depois das crises se estabelecendo, com as máquinas avançando o retrocesso humano, as fábricas de carros aparecendo, a transformação virando realismo eles se perderam na história.

Diante de um país republicano os treze generais usaram de suas ciências para idealizar uma nação reivindicando sua legitimidade. Isso, jamais deveria ser esquecido.

Por outro lado, duas irmãs parteiras improvisaram um parto fúnebre porque a mãe morrera. E tanto o corpo da senhora Iramaia Belarte quanto da recém-nascida Aiyra tinham desaparecido.

Ainda havia faíscas sobre a questão religiosa e imediatamente pela persecução penal que regia aquela década de fogo foram presas.

Doze anos se passaram esquecidas entre os abatidos acordos numa tentativa de apresentar provas contundentes. Para a preeminência elas foram consideradas perturbadas e as intrigas alheias não passavam de pessoas desocupadas e fanáticas. Em todo o caso, pelo fato de duas pessoas estarem desaparecidas e um registro de trabalho ter sido encontrado. Elas foram soltas com o benefício da dúvida. Mas, perante as possibilidades mentais como mencionou um promotor foram conduzidas para um hospital de pesquisas. Onde, de fato ficaram reclusas mais cinco anos.

O caso é reaberto devido um documento achado por elas e o Estado pagam-nas em milhares de reis sem consentir o grave erro.

Elas se mudam para Barcelos em uma vila chamada Mariuá viver o que restou de suas vidas. E descobre o paradeiro da menina e sua tia.

Só que desta vez, todo o segredo horrível da família Belarte é revelado.

A história demarca várias passagens políticas que no Brasil foi fato. Uma mistura de realismo na ficção.


Texto com ©DIREITOS AUTORAIS

Leia também...

Terracota - A BIOLOGIA SISTÊMICA

Terracota - Embriologia - A Ordem 1,0.819

Terracota - Embriologia - A Ordem 0,27.19

Terracota - O Campo da Realidade Cognitiva